Sabe quando você descobre algo que muda completamente sua rotina? Foi assim comigo e o café. Aqui conto um pouco dessa jornada que transformou minhas manhãs.
Confesso uma coisa: meu dia só começa depois do café. Mas nem sempre foi assim. Até alguns anos atrás, eu achava que café era tudo igual – aquele pozinho escuro que a gente compra no supermercado e pronto. Aí um dia provei um café diferente na casa de um amigo e pensei: “opa, tem algo errado aqui… esse negócio tá gostoso demais pra ser café!”
Foi aí que comecei a me interessar pelos diferentes tipos de café grãos que existem por aí. E olha, que mundo incrível! Cada grãozinho carrega um universo de sabores que a maioria das pessoas nem imagina que existe.
Você já parou pra pensar que talvez esteja perdendo uma experiência incrível por causa daquele cafezinho básico de todo dia? Pois é, eu também não tinha pensado nisso.
Os tipos de café grãos que mudaram minha relação com a bebida
Antes de falar dos tipos específicos, preciso te contar uma coisa: basicamente existem dois grandes grupos de café no mundo – o Arábica e o Robusta. É como se fossem dois primos da mesma família, mas com personalidades bem diferentes.
Café arábica: o queridinho dos cafeterias
O arábica é tipo aquele primo educado da família, sabe? Mais delicado, refinado. Ele representa uns 60% de todo café produzido no mundo e cresce melhor em lugares mais altos.
Primeira vez que tomei um arábica puro foi numa cafeteria especializada. O barista ficou uns 15 minutos falando sem parar sobre “notas sensoriais” e eu pensei “lá vem esse papo de sommelier de café”. Mas quando provei… puxa vida! Dava pra sentir gosto de frutas, chocolate, um toque doce no final. Fiquei tipo: “é sério que isso é só café e água?!”
O arábica tem umas características bem legais:
- Um azedinho gostoso (os entendidos chamam de “acidez”)
- Cheiro mais forte e complexo
- Menos cafeína
- Sabor mais suave e docinho
Uma curiosidade: dá pra reconhecer os grãos de arábica porque eles são mais compridos e têm uma linhazinha torta no meio. Detalhe bobo, mas achei legal quando aprendi a identificar.
Café robusta: aquele amigo sincerão
Já o robusta é o primo sem frescura. Mais forte, direto, sem meias palavras. Representa uns 40% da produção mundial e consegue crescer em lugares mais quentes e baixos.
Te falar que quando experimentei um robusta puro pela primeira vez, achei forte demais! Amargo que só. Mas com o tempo fui entendendo seu valor, principalmente em misturas. É tipo aquele amigo sincerão – no começo assusta, mas depois você valoriza a franqueza.
O robusta é conhecido por:
- Sabor mais forte e amargo
- Mais cafeína (quase o dobro do arábica!)
- Corpo mais “encorpado” (essa palavra é engraçada, né?)
- Faz aquela espuminha marrom no espresso que dura mais tempo
Os grãos de robusta são mais arredondadinhos e têm uma linha reta no meio. Parece besteira, mas depois que você aprende a diferença, fica comparando os grãos igual criança!
7 tipos de café grãos que valem a pena conhecer

1. Bourbon vermelho: o café com nome de bebida (mas não tem álcool!)
O nome engana, viu? Não tem nada a ver com uísque. Esse café veio de uma ilha chamada Bourbon (que agora se chama Reunião) lá no Oceano Índico.
Lembro quando provei meu primeiro Bourbon do Sul de Minas. Foi num domingo de manhã, daqueles preguiçosos. Preparei com muito cuidado e… nossa! Tinha gosto de caramelo, chocolate e um toquinho de frutas. Fiquei sentado olhando pra xícara pensando: “como é que pode?”
É um café equilibrado, docinho natural, com uma acidez na medida certa. Se você tá começando nesse mundo de cafés melhores, o Bourbon é uma ótima pedida.
2. Bourbon amarelo: o xodó brasileiro
Esse aqui é um irmão do Bourbon vermelho, mas com uma característica diferente: os frutos ficam amarelos quando maduros, não vermelhos.
Uma vez visitei um produtor em São Paulo que só cultivava essa variedade. Ele falava do Bourbon amarelo como quem fala de um filho. “Esse café é mais doce por natureza”, explicava ele todo orgulhoso. E sabe que é mesmo?
O café feito com Bourbon amarelo geralmente tem:
- Uma doçura que você nota logo de cara
- Gostinho que lembra mel e baunilha
- Um “corpo médio” (significa que não é nem ralo nem pesado demais)
- Um final limpo e agradável (sem amargor chato depois)
3. Geisha/Gesha: o café que custa um absurdo
Se café fosse carro, o Geisha seria uma Ferrari. Originário da Etiópia, ficou famoso mesmo quando começaram a plantar no Panamá.
Vou ser sincero: demorei anos pra provar um Geisha puro. O motivo? O preço! É caríssimo. Quando finalmente tomei coragem (e juntei a grana), entendi o porquê do valor. É um café impressionante, com um aroma floral tão intenso que parece perfume, um gostinho que lembra jasmim, bergamota…
O pessoal descreve o Geisha assim:
- Super aromático, com perfil floral inconfundível
- Levinho no corpo
- Acidez brilhante, que lembra frutas cítricas
- Sabor que fica na boca por um tempão depois
Um amigo que entende muito de café me disse uma vez: “Tomar Geisha é como ouvir uma sinfonia depois de uma vida inteira escutando música no rádio do carro”. Exagerado, né? Mas depois que provei, achei que ele não estava tão errado assim.
4. Catuaí: o brasileirinho que dá certo
O Catuaí é um café 100% brasileiro, desenvolvido aqui mesmo cruzando outras duas variedades. Tem nas versões amarela e vermelha.
Foi o primeiro tipo que plantei no sitiozinho da minha família. Escolhi porque todo mundo dizia que era mais fácil de cuidar e se adaptava bem. E olha, não é que deu mesmo?
Quando você toma um Catuaí, geralmente sente:
- Um corpo médio, consistente
- Acidez na medida certa
- Notas que lembram chocolate, nozes
- Uma doçura natural, não muito exagerada
É tipo aquele amigo confiável que não te impressiona de cara, mas está sempre lá, garantindo o que promete. Provavelmente o café que você toma em muitas cafeterias brasileiras é um Catuaí.
5. Mundo Novo: o nome é esquisito, mas o café é bom!

“Mundo Novo” parece nome de novela das sete, mas é um dos cafés mais tradicionais do Brasil. Surgiu de um cruzamento natural entre outras variedades e caiu como uma luva nas terras brasileiras.
Meu avô só plantava Mundo Novo no sítio dele. Lembro do cheiro do café secando no terreiro, aquele aroma que impregnava tudo. Quando sinto saudade dele, procuro um café dessa variedade.
O Mundo Novo tem umas características bem marcantes:
- Sabor clássico, sem muitas firulas
- Corpo mais encorpado
- Gosto que lembra chocolate, amendoim
- Pouca acidez
Como meu avô sempre dizia: “Esse café é igual parafuso de ferragem – não é bonito, mas segura a casa em pé”. Jeito caipira de dizer que é confiável!
6. Acaiá: o grandalhão
O Acaiá é como se fosse um primo do Mundo Novo, mas com plantas mais altas e grãos maiores. O nome vem da língua indígena e significa algo como “fruto grande”.
Conheci essa variedade numa feira de produtores em Minas. O cara da barraca me serviu uma amostra e ficou me olhando, esperando minha reação. Foi um café que não me chocou, mas também não decepcionou – bem equilibrado, gostoso mesmo.
O que marca o Acaiá:
- Grãos grandões e mais padronizados
- Equilíbrio entre doce, ácido e amargo
- Sabores que lembram chocolate e mel
- Final limpo, sem gosto estranho depois
7. Icatu: o café que não fica doente fácil
O Icatu foi criado para ser resistente a doenças, principalmente à ferrugem (que é tipo um pesadelo para quem planta café). Os cientistas cruzaram o Robusta (que é forte pra caramba) com o Bourbon (que é gostoso demais).
Um vizinho do sítio trocou toda a plantação dele por Icatu depois de perder metade da safra para doenças. No começo ele estava inseguro, mas depois não parava de falar nos resultados. Me convidou pra experimentar e fiquei impressionado com a qualidade.
O Icatu tem essas características:
- Aguenta mais o tranco contra pragas
- Corpo médio
- Acidez moderada
- Sabores que lembram chocolate e frutas amarelas
A altura muda tudo nos tipos de café grãos?
Uma coisa doida que aprendi com o tempo: o mesmo café plantado em alturas diferentes dá bebidas completamente diferentes. É sério! Quanto mais alto, mais devagar o café cresce, e isso faz ele concentrar mais açúcares e aromas.
Nas minhas andanças por fazendas de café, percebi essas diferenças bem claramente:
Altura | Como fica o café | Desenvolvimento | Exemplos |
---|---|---|---|
Baixa (até 800m) | Mais encorpado, menos ácido | Cresce mais rápido | Vietnã, partes do Brasil |
Média (800-1200m) | Equilibrado | Tempo normal | Sul de Minas, interior de SP |
Alta (acima de 1200m) | Mais ácido, mais aromático | Cresce devagar | Montanhas de Minas, Etiópia |
Uma vez plantei o mesmo tipo de café em duas partes diferentes do sítio – uma na parte baixa e outra na encosta mais alta. Mesma semente, mesmo cuidado, colhido no mesmo dia. Quando provei, parecia que eram cafés de fazendas diferentes!
Como o café é preparado depois da colheita muda tudo
Além do tipo do grão, o jeito como o café é preparado depois de colhido transforma completamente o resultado final. Existem três jeitos principais:
Natural (o jeito preguiçoso… ops, tradicional!)

No processo natural, o fruto inteiro é seco ao sol. É o mais simples de todos. Meu avô fazia assim – colhia e espalhava no terreiro para secar.
O café processado desse jeito geralmente fica:
- Mais encorpado
- Com gosto de frutas maduras
- Mais docinho
- Menos ácido
O Brasil é especialista nesse método. O clima ajuda bastante, já que na época da colheita geralmente não chove muito.
Lavado (o jeito metódico)
No método lavado, o pessoal tira a casca e a polpa antes de secar só o grão. Conheci esse sistema quando visitei fazendas na Colômbia.
O café lavado costuma ter:
- Sabores mais “limpos” e definidos
- Acidez mais viva
- Notas florais mais evidentes
- Corpo mais leve
Honey (o meio-termo)
O processo honey é um meio-termo curioso: tira-se a casca mas deixa secar com aquela gosma (mucilagem) em volta do grão. É como um “semi-lavado”.
Primeira vez que tomei um café honey foi numa competição de baristas. O cara preparou na minha frente e explicou todo o processo. Achei fascinante – e o café estava delicioso!
Esse método deixa o café com:
- Doçura evidente (por isso o nome “honey”/mel)
- Corpo médio
- Acidez equilibrada
- Notas que lembram frutas amarelas e caramelo
Um produtor me disse uma vez: “O processo é como um tempero para o café”. Achei que era exagero, mas depois entendi perfeitamente.
Minha aventura torrando café em casa
Há uns três anos, comprei uma torradorzinha de café caseira. Minha mulher achou que era mais um “brinquedo de adulto” que eu ia usar duas vezes e largar num canto. Mas virou quase um vício!
Descobri umas coisas interessantes:
- Torra clara: deixa o café mais ácido, com gosto de frutas e flores
- Torra média: equilibra acidez, corpo e doçura (minha preferida!)
- Torra escura: ressalta corpo, notas de chocolate e especiarias
O engraçado é que cada grão “pede” um tipo de torra diferente. O Bourbon Amarelo, por exemplo, fica uma delícia numa torra mais clara, enquanto o Robusta melhora muito numa torra média pra escura.
Como escolher seu café sem pirar
Quando comecei nesse mundo de cafés especiais, ficava perdidinho. Tantas opções, tantos termos estranhos… Depois de muito teste (e muito dinheiro gasto), cheguei em algumas conclusões.
Minha dica se você tá começando: vá por etapas! Comece com bons blends (misturas) de cafeterias confiáveis, depois avance para cafés de origem única.
Outra dica é pensar em como você prepara seu café:
- Pra máquina de espresso: blends com um pouco de robusta
- Pra métodos filtrados (coador, Hario, Chemex): arábicas lavados
- Pra cafeteira italiana: arábicas de torra média
- Pra café coado no filtro de pano: arábicas encorpadões
Lembro que quando comecei a me interessar mais, criei um caderninho onde anotava cada café que provava. Nome, origem, processamento, o que eu sentia ao tomar… Foi a melhor decisão! Hoje olho pra trás e vejo minha evolução.
Café sustentável – não é só papo furado
Uma coisa que mudou completamente minha visão sobre café foi conhecer pequenos produtores. Ver o trabalho manual, o cuidado, as dificuldades… faz você pensar duas vezes antes de reclamar do preço.
Hoje em dia procuro comprar cafés com alguma certificação (orgânico, comércio justo) ou de produtores que conheço a história. Geralmente esses cafés:
- Agridem menos o meio ambiente
- Pagam melhor os produtores
- Não usam venenos pesados
- Ajudam a preservar áreas nativas
Sim, normalmente são um pouco mais caros. Mas quando você conhece toda a história por trás, começa a ver valor naquele precinho extra.
Como guardar café direito (e não estragar tudo)

Aprendi uma lição importante do jeito difícil: não adianta comprar o melhor café do mundo se você não guardar direito! É tipo comprar um vinho caro e deixar no porta-malas do carro no verão.
Depois de jogar muito café (e dinheiro) fora, hoje sigo umas regras básicas:
- Compro menos café, mais vezes
- Guardo em potes que fecham bem, longe do sol e calor
- Não congelo café que vou usar logo (menos de um mês)
- Só moo na hora de fazer
Uma dica que um barista me deu: cafés mais densos e naturais costumam durar um pouquinho mais. Mas nada substitui o café recém-torrado!
“Café é como um bom papo – precisa de tempo, cuidado e atenção aos detalhes pra ser realmente especial.” – João Carvalho, meu amigo produtor de café em Minas
Cada café se comporta diferente dependendo do preparo
Com o tempo, notei que o mesmo café pode parecer completamente diferente dependendo de como você prepara. É meio mágico, na verdade!
No filtro de papel, por exemplo, o café fica mais “limpo” – os óleos ficam no papel. Isso ressalta as notas mais delicadas. Variedades como Geisha e Bourbon são verdadeiras estrelas nesse método.
Já na prensa francesa (aquele com êmbolo), os óleos todos vão pra xícara, o que dá mais corpo e realça notas de chocolate. Mundo Novo e Catuaí brilham aqui.
No espresso, a alta pressão extrai características únicas. Grãos como Acaiá e blends com um pouquinho de Robusta costumam dar aquela creminha perfeita.
A região onde o café nasce muda tudo
Mesmo pegando exatamente a mesma variedade de café, plantada em países diferentes, o resultado pode ser completamente diferente. É o famoso “terroir” – o conjunto de solo, clima, altitude…
- Brasil: nossos cafés geralmente têm notas de chocolate, nozes, com corpo marcante
- Colômbia: equilíbrio incrível entre doçura e acidez
- Etiópia: berço do café, produz grãos com perfil floral e frutado que parecem de outro mundo
- Guatemala: acidez vibrante com notas de chocolate e especiarias
- Quênia: acidez marcante que lembra frutas vermelhas e vinho
Tenho em casa agora mesmo três pacotes de Bourbon cultivados em países diferentes. É impressionante como parecem cafés completamente diferentes!
Palavras estranhas que o pessoal do café usa
Quando comecei a frequentar cafeterias especializadas, me sentia num país estrangeiro! Tantos termos esquisitos… Pra facilitar sua vida, aqui vai um pequeno dicionário:
- Variedade/Cultivar: É tipo a “raça” do café (Bourbon, Catuaí…)
- Blend: Mistura de cafés diferentes
- Microlote: Produção pequena e separada, geralmente mais especial
- Torra: O processo de “assar” os grãos verdes
- Cupping: O jeito padronizado que os profissionais usam pra provar café
- Notas sensoriais: Os gostos e cheiros que você identifica no café
- Corpo: A sensação de “peso” do café na boca
- Acidez: Aquela vivacidade que dá água na boca, não necessariamente azedo
Vale a pena pagar mais caro por café especial?
Quando comecei a ver os preços de alguns cafés especiais, quase caí pra trás. “Esse café custa quanto?! Dá pra encher meio tanque do carro com isso!”
Depois de muito experimentar, cheguei à conclusão: sim e não.
Os cafés especiais (que pontuam alto em avaliações):
- Tem rastreabilidade (você sabe exatamente de onde veio)
- São cultivados com mais cuidado
- Passam por processos mais controlados
- Oferecem uma experiência sensorial mais complexa
Já os cafés comerciais bons:
- Focam em produtividade
- Normalmente são torrados mais intensamente
- Têm um perfil mais “previsível”
- São bem mais em conta no bolso
Na minha opinião, tem espaço pros dois. Guardo os cafés especiais pra momentos específicos, quando quero realmente apreciar. E no dia a dia, cafés comerciais bons já fazem uma grande diferença comparado com aqueles bem populares.
O que importa mesmo sobre tipos de café grãos
- O arábica é mais complexo e suave, o robusta é mais forte e amargo
- Quanto mais alto o café é cultivado, mais interessante ele costuma ficar
- O jeito como o café é processado depois da colheita transforma completamente o resultado
- Cada método de preparo destaca características diferentes do grão
- A torra ideal depende da variedade e de como você vai preparar
- Guardar direito é tão importante quanto comprar café bom
- Certificações sustentáveis ajudam toda a cadeia produtiva
- O melhor jeito de descobrir seu café favorito é experimentando!
Perguntas que todo mundo faz sobre tipos de café grãos
Qual a diferença básica entre arábica e robusta?
Arábica é mais suave e aromático; robusta é mais forte, amargo e tem mais cafeína.
Como sei se o café é bom só de olhar?
Grãos bons são parecidos entre si no tamanho e cor, sem quebrados ou defeituosos.
Café de torra clara tem menos cafeína?
Na verdade, tem mais! Torras escuras perdem um pouco de cafeína no processo.
Qual o melhor café pra máquina de espresso?
Blends com base de arábica e um toque de robusta costumam dar o melhor resultado.
Café escuro é melhor?
Não necessariamente. A cor escura só indica torra mais intensa, não qualidade.
Por que café de montanha é mais caro?
Cresce mais devagar, produz menos e geralmente precisa ser colhido à mão em terrenos difíceis.
Quanto tempo o café dura depois de torrado?
No ideal, consuma entre 1 e 4 semanas após a torra para o melhor sabor.
Posso misturar tipos diferentes de café em casa?
Claro! Criar seus próprios blends pode ser uma experiência divertida e personalizada.
Café orgânico é mais gostoso?
Nem sempre. “Orgânico” fala do método de cultivo, não diretamente do sabor.
Como devo moer diferentes tipos de café?
O ideal é um moedor que permita ajustes, pois cada método de preparo pede um ponto de moagem diferente.
Meta descrição: Conheça os 7 tipos de café grãos que podem transformar seu cafezinho diário. Das origens aos sabores, um guia completo para quem quer explorar esse universo.